
Tradicionalmente, a teologia protestante tem tratado o tema dos ministérios de modo desvinculado do tema da eclesiologia e da missão. O tema dos ministérios tem girado ao redor do ministério pastoral e de seu lugar na estrutura denominacional da Igreja. Uma das consequências desse hábito teológico é a conservação de uma visão clerical relativa aos ministérios, concebidos, então, como funções especializadas, ligadas a cargos na estrutura da Igreja – pastores, bispos, presbíteros, diáconos, ministros de música, educação etc. Outra consequência desse hábito é a separação entre a noção neotestamentária de dons espirituais (carismas) e ministérios – sendo que os primeiros, geralmente, são entendidos como ações particulares, fora da estrutura política da Igreja e representando, de algum modo, a ação do Espírito na vida de indivíduos.
outubro 2, 2024Tradicionalmente, a teologia protestante tem tratado o tema dos ministérios de modo desvinculado do tema da eclesiologia e da missão. O tema dos ministérios tem girado ao redor do ministério pastoral e de seu lugar na estrutura denominacional da Igreja. Uma das consequências desse hábito teológico é a conservação de uma visão clerical relativa aos ministérios, concebidos, então, como funções especializadas, ligadas a cargos na estrutura da Igreja – pastores, bispos, presbíteros, diáconos, ministros de música, educação etc. Outra consequência desse hábito é a separação entre a noção neotestamentária de dons
espirituais (carismas) e ministérios – sendo que os primeiros, geralmente, são entendidos como ações particulares, fora da estrutura política da Igreja e representando, de algum modo, a ação do Espírito na vida de indivíduos.