Descrição
“Em entrevista ao G1, Adelaide descreveu sua rotina de trabalho exaustiva e comparou-a a uma prisão. Ela não tinha a liberdade de sair, mesmo nos finais de semana, e permanecia trabalhando continuamente. Ela vivia em uma parte da casa separada por duas estantes vazadas, o que permitia a vigilância constante dos patrões. Além disso, era forçada a tomar banho em uma bacia, já que o banheiro disponível não tinha chuveiro. Sem férias ou descanso semanal remunerado durante todos esses anos.
A família de Adelaide a procurava desde 2008, quando o desaparecimento foi registrado na Delegacia da Polícia de Três de Maio, distrito no Noroeste do estado. Sua mãe enviou mais de 170 cartas para programas de TV, sem que Adelaide soubesse que estava.
O caso de Adelaide veio à tona depois que um prontuário médico destacou sua condição de extrema ansiedade, a ausência de salário e a falta de liberdade para se movimentar livremente, levantando a questão: “Paciente submetida a trabalho escravo?”


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