Categoria: Administração

FRAUDE EM LICITAÇÕES E DESVIOS DE RECURSOS NO HOSPITAL DE CAMPANHA DE ARACAJU O Ministério Público Federal (MPF) processou criminalmente sete pessoas, entre elas funcionários da Prefeitura de Aracaju e empresários, por fraude na licitação e desvios de recursos públicos na construção e manutenção do Hospital de Campanha. A unidade de saúde foi montada em 2020 para atender a vítimas da pandemia de covid-19. O dano causado aos cofres públicos é estimado em R$ 777,2 mil. As investigações, feitas pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal e Controladoria Geral da União, iniciaram com denúncia anônima sobre conluio na licitação para construção do Hospital de Campanha do Município de Aracaju. Os levantamentos, feitos inclusive com autorização judicial para quebra de sigilos e busca e apreensão de documentos e equipamentos, demonstraram que a empresa Fulana de Tals foi favorecida no certame. O empresário teve conhecimento da contratação antes mesmo de qualquer edital ser publicado e trabalhou, junto aos servidores da prefeitura, para elaborar o contrato de acordo com sua capacidade de fornecimento de equipamentos e serviços. Após a fraude na dispensa de licitação, que foi forjada com repasse de informações sigilosas e privilegiadas a Fulana de Tals, o contrato com sua empresa foi celebrado mesmo com irregularidades flagrantes no processo e recursos apresentados por outras empresas concorrentes.

Por Luís Fernando

FRAUDE EM LICITAÇÕES E DESVIOS DE RECURSOS NO HOSPITAL DE CAMPANHA DE ARACAJU O Ministério Público Federal (MPF) processou criminalmente…

Um dos casos de maior repercussão em gerenciamento de crises no Brasil foi o caso Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, mantida em cárcere privado por 100 horas no apartamento em que morava num conjunto habitacional em Santo André, no ABC Paulista, em 2008, pelo seu ex-namorado Lindemberg Alves, de 22 anos, que não aceitava o fim do relacionamento. No dia 13 de outubro de 2008, Eloá deixou o colégio e seguiu para sua casa acompanhada dos amigos Nayara, Victor e Iago para fazerem um trabalho de escola. Lindemberg invadiu o apartamento armado, mantendo os quatro como reféns, mas no mesmo dia libertou Victor e Iago. No dia seguinte, libertou Nayara. Entretanto, como parte das estratégias de negociação, a adolescente voltou ao apartamento na manhã de quinta-feira. No início da noite de sexta-feira, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) explodiu a porta e deteve Lindemberg. Antes da entrada da PM, o sequestrador ainda conseguiu balear Nayara e deu dois tiros em Eloá. A adolescente Nayara deixou o apartamento andando, enquanto Eloá, carregada, foi levada inconsciente para o hospital. A morte cerebral da vítima foi diagnosticada no fim da noite de sábado, dia 18 de outubro de 2008. Lindemberg Alves foi condenado por todos os 12 crimes pelos quais foi julgado. A pena foi de 98 anos e 10 meses de prisão. Posteriormente, a Justiça reduziu sua pena para 39 anos. (G1, 2023)

Por Luís Fernando

Um dos casos de maior repercussão em gerenciamento de crises no Brasil foi o caso Eloá Cristina Pimentel, de 15…