As projeções cartográficas são métodos essenciais na cartografia, ciência e arte de criar mapas. Elas envolvem a transformação das coordenadas de pontos na superfície tridimensional da Terra para um plano bidimensional. No entanto, devido à complexidade da esfera terrestre, toda projeção inevitavelmente resulta em algum tipo de distorção, seja em áreas, distâncias, direções ou formas. Compreender estas distorções e como elas afetam a interpretação de mapas é fundamental para geógrafos, cartógrafos e qualquer profissional que utilize dados geoespaciais. Existem diversos tipos de projeções cartográficas, cada uma com características específicas que as tornam mais ou menos adequadas para determinados usos. Entre as mais conhecidas estão a projeção de Mercator, amplamente utilizada na navegação marítima; a projeção de Peters, que enfatiza a área relativa das superfícies terrestres; e a projeção de Robinson, que busca um compromisso visual equilibrado entre forma e área. Entender os princípios por trás dessas projeções, suas aplicações e limitações é crucial para a criação e o uso eficaz de mapas.