Para explicar algumas causas dessa tragédia, sem precedentes no estado, a Radioagência Nacional ouviu o geólogo Rualdo Menegat, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Autor do Atlas Ambiental de Porto Alegre. Menegat defende que não se pode acusar apenas a grande precipitação como causadora da tragédia, mas também os problemas graves de gestão pública dos espaços e equipamentos urbanos de proteção, bem como a ocupação intensiva do solo, que potencializaram os impactos. O professor cita cinco eixos estruturantes para entender o desastre: a chuva muito grande em um ambiente propício, com vales de rios que escoam a água com muita rapidez; a desestruturação dos serviços ecossistêmicos naturais, com o avanço das plantações de soja até a margem dos arroios e em locais de alagados, bem como a especulação imobiliária que ocupa áreas de extravaso dos corpos d’água e diminui as áreas de proteção ambiental; o desmantelamento da infraestrutura de proteção, como órgãos reguladores e instrumentos de contingência como diques e bombas de água; e uma Defesa civil ineficiente que só atua no socorro, e não na prevenção, bem como uma população sem treinamento sobre como agir em caso de desastres

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Para explicar algumas causas dessa tragédia, sem precedentes no estado, a Radioagência Nacional ouviu o geólogo Rualdo Menegat, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Autor do Atlas Ambiental de Porto Alegre. Menegat defende que não se pode acusar apenas a grande precipitação como causadora da tragédia, mas também os problemas graves de gestão pública dos espaços e equipamentos urbanos de proteção, bem como a ocupação intensiva do solo, que potencializaram os impactos.
O professor cita cinco eixos estruturantes para entender o desastre: a chuva muito grande em um ambiente propício, com vales de rios que escoam a água com muita rapidez; a desestruturação dos serviços ecossistêmicos naturais, com o avanço das plantações de soja até a margem dos arroios e em locais de alagados, bem como a especulação imobiliária que ocupa áreas de extravaso dos corpos d’água e diminui as áreas de proteção ambiental; o desmantelamento da infraestrutura de proteção, como órgãos reguladores e instrumentos de contingência como diques e bombas de água; e uma Defesa civil ineficiente que só atua no socorro, e não na prevenção, bem como uma população sem treinamento sobre como agir em caso de desastres

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