
O bioquímico Kary Mullis conta que estava viajando de carro da baía de São Francisco até seu chalé em Mendocino em 1983 quando, tão repentinamente quanto um raio que corta o céu da Califórnia, ele inventou uma maneira de localizar uma parte específica de DNA e sintetizar uma enorme quantidade de cópias. Dez anos depois, Mullis ganhou o Prêmio Nobel de Química pela invenção da reação em cadeia da polimerase, ou PCR. Durante a pandemia da COVID-19, essas três letras passaram a fazer parte da vida das pessoas porque a PCR é a base do teste padrão de referência mais comum para detecção do coronavírus SARS-CoV-2. Mas esse é apenas o mais recente uso revolucionário da PCR. Desde o seu surgimento, ela foi utilizada em tarefas tão diversas quanto decodificar o genoma humano e salvar recifes de corais.
abril 30, 2024O bioquímico Kary Mullis conta que estava viajando de carro da baía de São Francisco até seu chalé em Mendocino em 1983 quando, tão repentinamente quanto um raio que corta o céu da Califórnia, ele inventou uma maneira de localizar uma parte específica de DNA e sintetizar uma enorme quantidade de cópias. Dez anos depois, Mullis ganhou o Prêmio Nobel de Química pela invenção da reação em cadeia da polimerase, ou PCR. Durante a pandemia da COVID-19, essas três letras passaram a fazer parte da vida das pessoas porque a PCR é a base do teste padrão de referência mais comum para detecção do coronavírus SARS-CoV-2. Mas esse é apenas o mais recente uso revolucionário da PCR. Desde o seu surgimento, ela foi utilizada em tarefas tão diversas quanto decodificar o genoma humano e salvar recifes de corais.